Luísa Barros Amaral

Do caminho percorrido entre as árvores I, II, III e IV (série)

“Do caminho percorrido entre as árvores” (2021-2022), resulta da prática construída na relação entre a escultura e o desenho, sobre a ideia de arquitetura /não-arquitetura, sobre a construção de abrigos/não-abrigos – pelo duplo negativo, não são corpos, mas também não são arquiteturas. Por vezes são configurações, composições, disposições – anamnese – sobre o corpo e a sua relação com o meio envolvente / com a arquitetura/ com a paisagem.

Esta relação também existe – de duplo negativo – com a paisagem e é, sobretudo, no desenho que é possível perceber isso. Seja pela configuração, composição e disposição dos corpos – não corpos e abrigos/ arquiteturas – não abrigos/arquiteturas, assim, como o desenho de paisagem e reminiscências de experiências na própria paisagem.

A série “Do caminho percorrido entre as árvores” é uma obra em desenvolvimento, da qual foram selecionados para esta exposição quatro desenhos, que se relacionam entre si. Os desenhos são feitos com tinta-da-china, pó de carvão reciclado, óxido de ferro e aglutinante, sobre papel acid free.

Ficha Técnica

Tipo – Desenho
Técnica – Carvão, tinta-da-china, óxido de ferro e aglutinante sobre papel
Dimensões – 100 x 70 cm (cada)

Biografia

Luísa Barros Amaral [1992]. Escultora, professora e arte-educadora.

Licenciada e Mestre em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Do seu percurso destacam-se o Memorial a José Afonso [Lisboa, 2017] e a participação nas exposições coletivas (seleção) Mostra Nacional Jovens Criadores IPDJ/Gerador [Lisboa, 2022] Bienal de Arte Jovem [Vila Verde, 2022]; Art’In Lima – Os Elementos Naturais – Mostra Internacional de Arte Contemporânea [Ponte de Lima, 2022]; XVII Prémio de Pintura e Escultura – D. Fernando II [Sintra, 2022]; Coletivo Emergente [Santarém, 2021]; Corrente de Ar – Vol. I – Príncipe Real [Lisboa, 2021]; I Will Take The Risk, Azan Contemporary | Tomaz Hipólito Studio [Lisboa, 2020], Keep Making Art during Corona Times, Blanc Art Lovers (Colombia) – online exhibition [2020]; Escutando a história de um castanheiro [Guarda, 2019); Eidolon, com Rui Freitas Ferreira, no Museu Geológico de Lisboa [Lisboa, 2018].

Participou nas residências artísticas – “Escutando a história de um castanheiro”, com Volker Schnüttgen e Rui Freitas Ferreira, [Guarda, 2019); RésVés– residência artística de intervenção urbana [Loulé – Alte, 2015]; “Monsanto Invade a Cidade” – Simpósio de Escultura, Intervenção no Espaço Natural [Parque Florestal de Monsanto, 2013]; residência artística de Land Art, [Moledo, Lourinhã, 2012].

Tem também obras em espaço público e coleções particulares.