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O gesto aparentemente rápido das cidades nadirianas de extraordinária variedade cromática, num frenético movimento das cidades modernas distinguem-se tanto pela ousadia das suas composições como pela sua originalidade. Se para Nadir Afonso a representação ou evocação dos objetos não é qualidade essencial da obra de arte, a harmonia é a qualidade que distingue a obra de arte dos objetos e é de fonte geométrica. “A morfometria – escreve Nadir Afonso – é a qualidade de fonte matemática, é a essência da obra de arte, sendo ela que, numa ilusão e imanência, imprime alma nas outras qualidades próprias dos objetos: a perfeição surge-nos, assim, mais justa, a harmonia mais pura, a evocação mais sincera, a originalidade mais espontânea, como se os objetos fossem banhados de espiritualidade… quando, na realidade, apenas são reestruturados segundo aquela mesma geometria — considerada por Platão, “a beleza absoluta” — que rege as formas elementares da natureza.”