Ao longo do tempo, diversas gerações têm vindo a deparar-se com a brusca alteração e destruição da natureza, resultando em efeitos desastrosos no seu desenvolvimento e equilíbrio.
Pode-se, invariavelmente, constatar que a ação da humanidade em muito contribuiu para tal.
Recordo-me de sempre apreciar as árvores a crescerem gradual e naturalmente à medida que o tempo passava, comunicarem e interagirem sobre as formas mais espantosas, todavia, julgo que esses seres e habitats por eles criados nunca tiveram a oportunidade de alcançarem a sua plenitude, ou no seu espetro mais bonito, uma vez que este acabavam sempre por sucumbir, às tão supérfluas necessidades do homem, que as arrancava do seu lar, que as cortava impiedosamente, deixando para trás uma imagem prematura e tão aquém daquilo que poderia, outrora, ter sido.
Partindo desta reflexão, nasce o “Abrigo” com o objetivo de nos relembrar que proteger a natureza na sua forma mais embrionária, criando um abrigo isolado de qualquer ação que o possa destruir ou nele intervir, resulta na proteção de todos nós.
É urgente a necessidade de agir, salvar e cuidar do bem maior que dele nos resta.
Questionar as nossas ações até então, por de parte egoísmos e egocentrismos, sendo capazes de plantar para mais tarde ver prosperar.
“A Natureza pode salvar-nos… Se a deixarmos!”