A 9ª edição de “A Arte Chegou ao Colombo” homenageou Maria Helena Vieira da Silva, uma das artistas portuguesas com maior destaque no panorama internacional da arte.
A exposição imersiva na obra da artista foi uma experiência sensorial, única e inovadora, que aliou a obra de arte com a imagem em movimento e som. Uma imersão na arte de uma das maiores pintoras portuguesas e a primeira exposição imersiva em Portugal dedicada à obra de um artista português. A exposição explorou a vasta produção de Vieira da Silva e ofereceu uma experiência dinâmica, informativa e visualmente impactante, convidando o visitante a imergir nos quadros da artista.
No total, o espaço arquitetónico foi constituído por três salas de área de projeção, incluindo paredes e teto. Os conteúdos, ricos do ponto de vista das artes visuais e multimédia, tiveram especial enfoque nas áreas de mapeamento de vídeo, projeção 3D, motion graphics e experiências criativas digitais. Para finalizar a experiência imersiva, Rodrigo Leão, músico e compositor reconhecido, que nesse ano celebrou os seus 25 anos de carreira, assinou a banda sonora especialmente criada para a exposição imersiva da artista.
As obras selecionadas, propriedade da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e de coleções particulares e institucionais, permitiram admirar diferentes etapas da pintura da artista e confirmaram a sua excecional dimensão no panorama internacional da arte contemporânea. Este conjunto de obras de Vieira da Silva procurou revelar os múltiplos caminhos explorados pela artista e a sua incessante pesquisa em busca de uma possível solução para o enigma do espaço.
A exposição foi, sobretudo, uma experiência física que permitiu “mergulhar” em cada obra, percecionando o seu significado, através do estímulo dos sentidos e, desta forma, assistir a uma parte do percurso de Vieira da Silva. Obras especiais, ilustrativas de um percurso estético notável, intenso e atual.
Coordenada pela Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, a exposição celebrou os 25 anos da abertura do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva em Lisboa.