Se há quem ainda pense em escudos, há também que não viva sem bitcoins. Uma prova de que aquilo que conhecemos como dinheiro está sempre a mudar. Para conhecer os grandes marcos que mudaram a história da moeda, a Unicâmbio estabeleceu um protocolo com o Gabinete de História Económica e Social (GHES) do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e uma parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda e contou ainda com o apoio da Unidade do Museu e Responsabilidade Social do Banco de Portugal, para apresentar uma exposição interativa única.

Na Praça Central do nosso Colombo, vai encontrar um espaço cheio de tecnologia que encaminha os visitantes para dois percursos. O primeiro recupera a história dos meios de pagamentos: a ausência de trocas e de moeda, a troca direta, a moeda-mercadoria, a moeda cunhada, as notas, os depósitos bancários à ordem e a moeda eletrónica.

Já o segundo percurso dedica-se às moedas de Portugal. Ao vivo vai conhecer o Morabitino (século XII, ouro); a Dobra Pé Terra, D. Fernando (século XIV, ouro); o Leal, D. Duarte (século XV, prata); o Português, D. Manuel I (século XVI, reprodução século XVIII, prata); e o Dobrão, D. João V, Minas Gerais (1726, ouro). Nesta exposição vai poder ainda relembrar o Escudo (1914, prata), sendo que o atual Euro também não foi esquecido! Há ainda uma secção dedicada a moedas internacionais, da qual se destacam: o Guinéu, Jorge I, Inglaterra (1718, ouro) e o Gros Tournois, Filipe IV, França (século XIV).

Além das moedas físicas, a Imprensa Nacional – Casa Da Moeda disponibiliza, para esta exposição, uma réplica da Máquina de Cunhar Birmingham.

Não perca esta oportunidade para ver com outros olhos o dinheiro e a sua evolução. Uma exposição para miúdos e graúdos, patente no nosso Centro de 1 a 5 de novembro.