De Bogart a Agassiz, todos tinham no pulso um relógio da marca. Mas não foram os únicos. Albert Einstein usou um Longines de ouro de 14 quilates nos anos 30. A peça foi leiloada a 16 de outubro de 2008 por 596 mil dólares. Na caixa trazia a inscrição: “Prof. Albert Einstein, Los Angeles, Feb. 16, 1931”.

A lista passa ainda pela saga James Bond. No filme de 2006, “Casino Royale”, o vilão Le Chiffre (Mads Mikkelsen) usa um Longines Evidenza Chronograph que não passa despercebido. Mas não foram os únicos.

Para assinalar os 185 anos da marca, a Longines revela, todos os dias do ano, um segredo da sua história no microsite que criou para o efeito, onde se evidencia o seu lema: “A elegância é uma atitude”.

Uma atitude que faz com que seja uma das marcas mais antigas sem ter feito qualquer alteração ao nome ou ao logo, desde que foi inscrita, em 1883, no Federal Office of Intellectual Property.

Obcecada pela medição precisa do tempo, a marca tentou sempre melhorar o seu movimento cronográfico e, em 1954, desenvolveu o seu primeiro relógio de quartz que conseguiu atingir novos patamares de precisão. Mais tarde, juntou-lhe uma câmara de 16 mm, a que deu o nome de Chronocinégines, que permitia gravar uma série de imagens a cada centésimo de segundo, e ver, por exemplo, o movimento dos atletas a cruzarem a meta. Por isso não é de estranhar que, a partir do século XXI, a Longines tenha passado a ser o relógio oficial de várias corridas de cavalos, incluindo Ascot, mas também de outros 40 eventos desportivos.

A moda e a elegância também nunca foram esquecidas pela marca que tem, desde 2010, a atriz Kate Winslet como uma das suas embaixadoras, ao lado da tenista Steffi Graff e da modelo indiana Aishwarya Rai Bachchan.