O melhor da BD está no nosso Centro

No âmbito d’ “A Arte Chegou ao Colombo”, o nosso Centro dá as boas-vindas à exposição “Amadora BD”, que pode ver em paralelo com “Roy Lichtenstein e a Pop Art”, o artista norte-americano que casou na perfeição a Pop Art com a BD. A não perder!

Se houve alguém que casou na perfeição a Pop Art com a BD, esse alguém foi Roy Lichtenstein, cuja exposição continua patente (19 de junho a 23 de setembro) no nosso Centro. Agora, junte às obras de um dos pais da Pop Art, a mostra “Amadora BD”, que está mesmo a chegar à nossa ‘montra de arte’ (de 7 a 23 de setembro, no piso 1), e verá como alguns casamentos até podem funcionar muito bem.

Também no âmbito d’ “A Arte Chega ao Colombo”, a exposição “Amadora BD” abre as hostilidades da celebração dos 29 anos do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, o mais importante do país e um dos mais reconhecidos na Europa. Com um total de 30 artistas de várias gerações, que vão ter por lá quatro a seis pranchas cada um, a mostra – com curadoria da Amadora BD – é uma compilação que dará a conhecer trabalhos de artistas premiados em edições anteriores do festival, como é o caso de Joana Afonso, João Fazenda ou Ricardo Cabral. É também uma forma de antecipar a edição deste ano do Festival de BD da Amadora, que decorre entre 26 de outubro e 11 de novembro, no Fórum Luís de Camões, na Brandoa.

Mas para já, fique com um aperitivo do melhor que se faz a nível de BD no país, e deleite-se com as propostas dos autores da arte aos quadradinhos, no nosso piso 1, na Rua Bartolomeu Dias. Enquanto isso, pode ainda admirar as pinturas de um dos pais da Pop Art, algumas delas com as características próprias da 9.ª Arte (BD), na nossa Praça Central. Ambas com entrada livre.

Para que não perca o fio à meada, a “Amadora BD” promove visitas guiadas, por peritos da BD, que explicarão as influências da 9.ª Arte na obra do artista norte-americano. Um casamento que começou ainda nos início dos anos 1950, quando Roy Lichtenstein reproduziu numa das suas telas o Rato Mickey. Seguiram-se muitas outras pinturas com as características próprias da BD, como o Pato Donald, o Dick Tracy ou o Bugs Bunny, que Lichtenstein transformou, fazendo uso da técnica pontilhista conhecida como pontos Ben-Day, para dar textura e gradação de cor às suas obras.

Ou seja, propomos-lhe o melhor dos dois mundos, em pranchas ou nas telas. Como afirma Nelson Dona, diretor do Amadora BD, “esta é uma forma única de, mais uma vez, inovarmos e surpreendermos todos os amantes de banda desenhada. Vamos dar a conhecer o que de melhor já se viveu em 28 edições do festival, desvendando um bocadinho daquilo que vai ser possível ver a partir de outubro na Amadora”.

Esperamos por si!

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