Passado, presente e futuro são os três pilares da edição de 2020 de “A Arte Chegou ao Colombo”. O projeto, que tem trazido artistas e obras de renome ao nosso Centro é, este ano, feito de forma um pouco diferente devido ao contexto em que vivemos.

Para comemorar a 10ª edição, regressamos ao passado e fazemos uma retrospetiva das nove edições anteriores, que pode encontrar aqui. Já o futuro, será construído com a criação e lançamento do Prémio “A Arte Chegou ao Colombo”, que visa apoiar artistas em início de carreira.

Mas esta é a altura de falar do presente. E, para o celebrar, recebemos na nossa Praça Central a instalação de arte aérea “Mundus Imaginalis”, criada pelo coletivo Error-43. A peça, suspensa a partir do teto, é, segundo os seus autores, “como uma bola de espelhos que celebra o fim do confinamento, dos momentos que vivemos no multiverso das nossas realidades, repartidas entre as nossas casas, pensamentos e sonhos, que não tivemos oportunidade de partilhar na presença física de outros humanos”. Composta por 10 pétalas – um paralelismo com os 10 anos do evento -, “Mundus Imaginalis” é uma semi-esfera espelhada, que está em constante movimento, pretendendo celebrar a vida em comunidade, mas sem o contacto físico.

O projeto foi pensado e criado pelos Error-43, que nasceram depois da universidade como um laboratório onde cada participante tinha a liberdade de experimentar técnicas e desenvolver aptidões. Desde então, o laboratório deu vida a uma grande diversidade de projetos. Apesar de terem ficado conhecidos como um coletivo artístico, os Error-43 consideram-se um laboratório científico, onde são feitas experiências, mas sempre com uma forte componente visual e estética.

“Mundus Imaginalis”, que inaugurou no passado dia 17 de setembro, estará patente no nosso Centro até 31 de outubro.