Roy Lichtenstein no Colombo: a arte acessível a todos

Um dos maiores artistas plásticos da era contemporânea é o protagonista da oitava edição d’A Arte Chegou ao Colombo, inaugurada a 19 de junho e patente até 23 de setembro na Praça Central do nosso Centro. Descubra aqui esta exposição e não perca a oportunidade de a conhecer ao vivo.

Andy Warhol disse em tempos que um dia todos os museus seriam grandes lojas e todas as lojas seriam museus. “Hoje é o dia”, disse, de forma inequívoca, o colecionador espanhol Joseluis Rupérez, proprietário das obras que constituem a mostra “Roy Lichtenstein e a Pop Art” durante a inauguração da mesma. “Em Espanha isto ainda não acontece e fico muito contente que me tenham convidado para expor aqui. A arte deve estar também em locais como este, onde as pessoas vêm as compras…”, acrescentou.

Uma ideia partilhada por todos os intervenientes que marcaram este momento inaugural, como reforçou Rueffa, artista plástica e embaixadora da mostra: “Estamos a falar de um artista que viveu em Nova Iorque, uma cidade onde a pop e a publicidade estiveram sempre efervescentes e aqui há essa analogia”, disse, referindo-se ao facto desta mostra acontecer num espaço comercial, linguagem que tanto tem a ver com a pop art.

Antes, o diretor do centro, Paulo Gomes, agradeceu a “coragem da cedência das peças” e sublinhou a importância de ver esta iniciativa celebrar o seu oitavo aniversário. “A Arte Chegou ao Colombo começou em 2011 e iniciou um movimento que tornou o Colombo refém e criou uma onda que é levar a arte ao público”.

A exposição ganha vida no interior de uma estrutura criada pelos arquitectos João Jesus e Diogo Aguiar, que já desenharam outras estruturas para A Arte Chegou ao Colombo, tendo este ano optado por uma chapa metálica preta picotada em pequenas circunferências, como se do pontilhismo das obras do próprio Lichtenstein  se tratasse.

Lá dentro, em 41 peças, é possível descobrir a vida artística de um dos pais da pop art: desde as homenagens prestadas a Pablo Picasso – o seu grande mestre inspirador; aos cartazes feitos para festivais musicais – ou não tivesse Roy Lichtenstein começado por ser músico; e às mais emblemáticas obras pop do seu percurso, protagonizadas por pin ups que procuram o amor num cenário de pós-guerra. Uma festa da arte muito para além dos limites de um museu convencional, como pode descobrir na nossa galeria.

 

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