Sardas, para que vos quero?

Conheça melhor estas manchinhas que ganham destaque no seu rosto na altura do verão.

“As sardas são pequenas manchas arredondadas que surgem em áreas fotoexpostas, afetam principalmente as peles claras e resultam de uma acumulação de melanina”. Esta é a designação médica, mas quisemos saber na prática o que são as sardas e que cuidados devemos ter com elas.

Foi por isso que falámos com Ana Pinto, médica e autora do blog Style2Beauty, que começou por explicar que existem dois tipos de sardas, as simples e as que resultam da ação direta do sol.

As simples são aquelas que vêm com a genética: ficam mais escuras no verão, surgem no rosto e podem ser castanhas, vermelhas ou amarelas. Já as que resultam da exposição solar, não desaparecem nem clareiam no inverno e surgem normalmente mais nas costas e nos ombros.

Existem dois tipos de sardas, as simples e as que resultam da ação direta do sol

Por vezes as sardas, que não têm qualquer preocupação clínica, são confundidas com outras lesões, que são malignas como o lêntigo e o melanoma. Nestes casos, são alterações cutâneas preocupantes que devem  ser analisadas por um especialista. Para lhe esclarecer, as sardas são manchas pequenas benignas, homogéneas e de tom claro e não são mais do que um aumento da quantidade de melanina depositada na pele.

Já as manchas malignas – ou lesões – são mais escuras e têm um elevado número de melanócitos, ou seja, de células que produzem a melanina, que é o que dá cor à nossa pele. A assimetria na forma e tamanho destas manchas também indica que as sardas não são benignas.

As diferenças são visíveis, ainda assim, o dermatologista será o mais indicado para lhe tirar qualquer dúvida.

Normalmente associamos sardas a pessoas ruivas, o que é comum, já que estas pessoas têm tendência genética para as desenvolver. No entanto, muitos morenos também têm sardas, mesmo que em menor quantidade, por isso devem ter os mesmos cuidados.

O cuidado principal é só um: proteger do sol.

Previna a formação de novas sardas ou o aumento daquelas que já tem através de proteção solar. “Use e abuse de protetores solares com filtros UVA e UVB”, aconselha Ana Pinto, que explica que “esta dupla proteção é muito importante porque os raios UVA atingem a pele em profundidade e estão relacionados com o envelhecimento, já os UVB são os principais responsáveis pelas queimaduras solares”. Opte preferencialmente por um de proteção 50.

Se quiser disfarçar as sardas, “nada melhor do que juntar um 2 em 1 e escolher um protetor que funcione como base”, refere Ana Pinto. Assim mascara as manchas ao mesmo tempo que protege a pele do sol.

Além disso, uma pele cuidada recebe melhor produtos como protetores solares, por isso, Ana Pinto indica que um bom tratamento passa por incluir um esfoliante na sua rotina de beleza.

Opte por um que contenha ácido salicilico na sua composição, já que além de tratar das camadas mais superficiais da pele (que é a que sofre danos solares), como outros esfoliantes, contêm ação antibacteriana e anti-inflamatória, ideal para quem tem tendência acneica.

E porque estes cuidados não são para se ter só durante o verão, carregue na imagem e conheça as nossas sugestões de produtos para quem tem sardas.

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